EFICIÊNCIA DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DAS IES BRASILEIRAS NO QUADRIÊNIO 2017-2020
Palavras-chave:
Eficiência Técnica; DEA; Análise Envoltória de DadosResumo
Este estudo tem como objetivo mensurar o nível de eficiência técnica dos programas de pós-graduação em economia de universidades públicas, entre o período de 2017 a 2020, por meio da Análise Envoltória de Dados (DEA), utilizando-se os insumos (docentes vinculados ao programa de pós e discentes matriculados nos programas de pós) e os resultados produzidos por estes programas (número de dissertações, quantidade de teses defendidas e artigos publicados em periódico). Os resultados encontrados indicaram que para o país como um todo, a média de eficiência técnica dos programas de pós-graduação em Economia foi de 91% em 2017, com 11 programas de pós-graduação eficientes, 86% em 2018, com 11 programas eficientes, 91% em 2019, com 12 programas eficientes, e 90% em 2020 com 13 programas eficientes. Destacaram-se como os programas mais eficientes ao longo do período, os programas de pós-graduação da UFU, UFV, UFRGS e UNICAMP (Desenvolvimento Econômico), e como menos eficientes os programas das universidades UERJ, UFPE, UFPB/JP e UFBA. Por meio da análise do Índice de Produtividade de Malmquist, verificou-se que de modo geral, entre 2017 e 2020, houve piora na produtividade total dos programas de pós-graduação em 11,2% (0,888), isto é, como um todo, houve piora na relação entre os resultados alcançados e os insumos utilizados. O programa de Desenvolvimento Econômico da UNICAMP obteve o melhor resultado, com evolução de 49,6% (1,496) na produtividade.
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