O homo economicus em face da racionalidade limitada do homem médio

Autor/innen

DOI:

https://doi.org/10.61541/ga8bq336

Schlagwörter:

homo economicus. racionalidade limitada. vieses cognitivos. utilitarismo.

Abstract

Este artigo explora dois conceitos centrais no campo da economia: o homo economicus e a racionalidade limitada. O homo economicus é um ideal teórico que retrata o ser humano como um agente totalmente racional, egoísta, e voltado para a maximização de seus próprios interesses. Ele baseia suas escolhas na busca de maior eficiência e benefícios individuais, influenciando as teorias econômicas que adotam essa perspectiva, como a de Adam Smith e o utilitarismo. Em contraste, a teoria da racionalidade limitada, proposta por Herbert Simon, reconhece as limitações cognitivas, temporais e informacionais dos indivíduos. Os agentes não conseguem tomar decisões perfeitamente racionais devido às restrições de tempo e à complexidade do ambiente. Assim, em vez de buscar a maximização, as pessoas se contentam com soluções "satisfatórias". Daniel Kahneman e Amos Tversky aprofundam essa visão ao descrever os vieses cognitivos e heurísticas que afetam o processo decisório, como a aversão à perda e o efeito de ancoragem. Este artigo contribui para uma compreensão mais profunda acerca das limitações e potencialidades de cada uma das teorias e sua aplicação para a elaboração de políticas públicas mais efetivas.

Autor/innen-Biografien

  • Ênio Chrystian Goulart de Oliveira, IESB

    Bachelor-Abschluss in Rechtswissenschaften am Instituto de Educação Superior de Brasília (2019), Bachelor-Abschluss in Portugiesischer und Englischer Sprache an der Centro Universitário ETEP (2021), Bachelor-Abschluss in Sportwissenschaft an der Faculdade de Piracanjuba (2018) und ein weiterer Bachelor-Abschluss in Sportwissenschaft an der Universidade Norte do Paraná (2018). Postgraduiert in Aktive Methoden und Bildungstechnologien an der FADYC (2023), Postgraduiert in Verfassungsrecht an der Faculdade Cerrado (2019) und Postgraduiert in Psychomotorik in der frühen Kindheit und Grundschulbildung an der Faculdade Cerrado (2018). Derzeit Master-Student in Sozialen Rechten und Forderungsprozessen an der IESB.

  • Douglas Henrique Marin dos Santos, IESB

    Professor im Masterprogramm für Soziale Rechte und Anspruchsprozesse am Centro Universitário IESB (DF), Brasilien. Doktor der Wissenschaften von der Bundesuniversität von São Paulo (Unifesp). Master in Rechtswissenschaften von der Universität Porto (Portugal).

  • Diogo Palau Flores dos Santos, IESB

    Professor für Rechtswissenschaften (Bachelor- und Masterstudiengänge) am Centro Universitário IESB, Brasília, Brasilien. Anwalt der Generalstaatsanwaltschaft (Advocacia-Geral da União, AGU). Doktor der Rechtswissenschaften von der Autonomen Fakultät für Rechtswissenschaften von São Paulo (Faculdade Autônoma de Direito de São Paulo - FADISP), São Paulo, Brasilien. Doktorand in Theologie an der Päpstlichen Katholischen Universität von Rio Grande do Sul (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS), Porto Alegre, Brasilien. Master in Rechtswissenschaften vom Brasilianischen Institut für Öffentliches Recht (Instituto Brasileiro de Direito Público - IDP), Brasília.

Literaturhinweise

ARIELY, Dan. Previsivelmente irracional: As forças ocultas que moldam nossas decisões. Editora Sextante, Traduzido por Ivo Korytowski. 2020.

BECKER, Gary S. The Economic Approach to Human Behavior. 1976.

BLANCHARD, Olivier. Macroeconomia. 7. ed. São Paulo: Pearson, 2017.

GANEM, Angela. Economia e Sociedade, Campinas, v. 21, n. 1 (44), p. 143-164, abr. 2012. O mercado como ordem social em Adam Smith, Walras e Hayek. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ecos/a/dx6nGSMKW4sYPBtrvj3G8Jb/# . Acesso em 02 mar. 2024

HECKSCHER, Eli F. Mercantilism. 1935.

HECKSCHER, Eli F.. La Epoca mercantilista historia de la organización y las ideas económicas desde el final de la edad media hasta la sociedad liberal. México: 1943. xiv, 871 p. ( Sección de obras de economia. Grandes estudios, 3 )

KAHNEMAN, Daniel. Rápido e Devagar: Duas formas de Pensar, Objetiva – São Paulo 2012

LOPES, Adriana Maria de Oliveira. Educação financeira e proteção ao consumidor: aspectos econômicos e jurídicos. São Paulo: Saraiva, 2015.

MILL, J. S..Utilitarianism. Parker, Son, and Bourn. Mill, J. S. 1863

SAMUELSON, Paul A.; NORDHAUS, William D. Economia. 19. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2010.

SEN, Amartya. Rationality and Freedom. Cambridge, Mass., and London: The Belknap Press of Harvard University Press, 2002

SEN, Amartya. Sobre ética e economia. Companhia das Letras, 1988.

SIMON, H. A. Models of Man: Social and Rational. Wiley. 1957

SMITH, Adam. A riqueza das nações: investigação sobre a sua natureza e suas causas. São Paulo: Abril Cultural. 1983.

STEVEN D. e STEPHEN J. Dubner, “Freakonomics: O Lado Oculto e Inesperado de Tudo Que Nos Afeta", HarperCollins, 2005.

THALER, Richard & Sunstein, C.. (2009). NUDGE: Improving Decisions About Health, Wealth, and Happiness.

THALER, Richard H. e SUNSTEIN Cass R., "Nudge: Improving Decisions About Health, Wealth, and Happiness". 2008.

THALER, Richard H. Misbehaving: The Making of Behavioral Economics. 2015.

VARIAN, Hal R. Microeconomia: princípios básicos. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

Veröffentlicht

2025-11-11

Zitationsvorschlag

O homo economicus em face da racionalidade limitada do homem médio. (2025). Revista De Direito - Trabalho, Sociedade E Cidadania, 18(18), e182025103. https://doi.org/10.61541/ga8bq336