O ESTIGMA DO SEXO FRÁGIL NO TRABALHO: os desafios das mulheres em cargos de liderança

Résumé

As mulheres em posições de liderança no setor privado ainda são enquadradas em estereótipos, sofrem preconceitos relativos à capacidade e adequação para o cargo, convivem com o estigma de “sexo frágil” em diversas questões. O presente artigo visa abordar, em linhas gerais, a dificuldade das mulheres brasileiras em alcançar cargos de liderança no setor privado a partir da pesquisa bibliográfica, análise de dados oficiais e pesquisas recentes do mercado de trabalho formal no tocante ao papel da mulher ao longo da história do Brasil desde o período colonial, seu acesso à educação e finalmente sua evolução profissional no setor privado. É necessário um movimento com ações concretas amparadas em políticas públicas com foco no setor privado, conscientização do viés inconsciente de discriminação de gênero, treinamento corporativo de conscientização das lideranças, além de vivências e experimentos de campo para haver igualdade desprovida de preconceitos oriundos de nossa cultura, de opiniões infundadas e de concorrência desleal.